Jovem, é muito comum fazer julgamentos prévios. A palavra "Preconceito" é muito pesada, digamos assim, para todos ouvirem. Preconceito é diretamente associado com a discriminação, que está num nível bem abaixo. Julgar antes de conhecer é uma atitude moralmente errada, porém todos nós temos o preconceito. Obviamente, não nascemos com ele. O preconceito é aprendido a partir de nossas experiências ou, em alguns casos, experiencias alheias. Moralmente é errado, pois o preconceituoso está a um passo de discriminar.
Apesar de todo a ideia de discriminação, o preconceito é ativado em nossas mentes como artefato de segurança. Como eu disse, tudo baseado em experiencias. Por exemplo: Você está andando pela rua (calçada) e vai se aproximando de um sujeito magro, com o cabelo descolorido, camisa de time de futebol, bermuda, corrente enorme e tênis Mizuno (daqueles de mil reais) e com atitude de "fodão". Você logo pensa: "Opa, assaltante", e faz o que? Atravessa a rua. Isso é um tipo de preconceito, mas ele pode ter salvo seus pertences e talvez salvo sua vida.
Por quê? Optamos por atravessar a rua porque sabemos que ele se veste como um marginal normalmente se vestiria, isso é uma certeza. E mesmo se não tivéssemos preconceitos, atravessaríamos a rua pelo simples fato de não querer correr o risco de ele ser realmente um marginal. Multiplicamos as chances com a coragem. O prejulgamento, nesse caso, não está ligado à pessoa, mas ao estilo dele. Uma vez, vinha um cara em minha direção, ele parecia muito suspeito, mas quando pensei em atravessar a rua, pense "Não vou atravessar, isso é preconceito. Bom, jovem, fui assaltado.
De mesmo modo acontece com um morador de rua: o raciocínio que temos é que o sujeito pode estar altamente entorpecido com drogas e, assim, pode atacar-nos para conseguir dinheiro para comprar mais drogas, principalmente se ele se aproxima cambaleando. Mas tudo isso acontece automaticamente em nosso cérebro. Juntamos a moral com as experiências. O marginal pode não ser desonesto, mas atravessamos a rua por não querer correr o risco de ser.
De mesmo modo acontece com um morador de rua: o raciocínio que temos é que o sujeito pode estar altamente entorpecido com drogas e, assim, pode atacar-nos para conseguir dinheiro para comprar mais drogas, principalmente se ele se aproxima cambaleando. Mas tudo isso acontece automaticamente em nosso cérebro. Juntamos a moral com as experiências. O marginal pode não ser desonesto, mas atravessamos a rua por não querer correr o risco de ser.
Ao pensar bem, o preconceito (parte dele) vem do medo. Os pais ensinam os filhos as coisas que são erradas no mundo, normalmente com o medo, através da explicação das consequências. "Nunca aceite balas de estranhos, porque ele pode ter colocado algo que vai te fazer dormir e ele vai te levar embora para te destrinchar vivo, retirar seus órgãos e vender à canibais", diz a mãe (exageradamente) preocupada.
A partir desse momento, o garoto irá olhar para todos os estranhos como se eles fossem açougueiros de crianças. Aos poucos as crianças verão que isso é verdade, mas não com todo esse exagero que seus pais pregavam. Então quando eles caem na real eles se sentem como se tivessem descoberto algo de outro mundo e começam a achar que sabem mais que os pais cagões. Ai começa a adolescência (rebelde). Mas não falemos disso agora.
A partir desse momento, o garoto irá olhar para todos os estranhos como se eles fossem açougueiros de crianças. Aos poucos as crianças verão que isso é verdade, mas não com todo esse exagero que seus pais pregavam. Então quando eles caem na real eles se sentem como se tivessem descoberto algo de outro mundo e começam a achar que sabem mais que os pais cagões. Ai começa a adolescência (rebelde). Mas não falemos disso agora.
Existe um outro tipo de preconceito, esse sim é o que mais dá raiva. Eu não sei como chamar, então vou chamá-lo de "Preconceito-da-Cabeça-Fechada", esse está mais ligado com discriminação que o anterior. Está mais ligado à tradição ou à não-aceitação de mudanças. Sabe aquela frase "Política, religião e Futebol não se discute"?
Então, a causa dessa briga é a polêmica e, a causa da polêmica é esse preconceito (normalmente desenvolvido por pessoas que têm opinião formada sobre as coisas. E, na enorme maioria das vezes, com teorias baseadas em senso comum. Por exemplo, o famoso "Mulher no volante, perigo constante", puro Preconceito-da-Cabeça-Fechada. As pessoas que aceitam isso como verdade nunca irão deixar as esposas dirigirem seus carros.
Então, a causa dessa briga é a polêmica e, a causa da polêmica é esse preconceito (normalmente desenvolvido por pessoas que têm opinião formada sobre as coisas. E, na enorme maioria das vezes, com teorias baseadas em senso comum. Por exemplo, o famoso "Mulher no volante, perigo constante", puro Preconceito-da-Cabeça-Fechada. As pessoas que aceitam isso como verdade nunca irão deixar as esposas dirigirem seus carros.
E ele não está diretamente ligado somente às pessoas; aquela história do "manga com leite faz mal", mesma coisa, senso comum. Todos nós (os críticos, pelo menos) sabemos que isso não é verdade, mas o individuo que aceita essa realidade nunca vai tomar vitamina de manga por preconceito.
Bom jovem, se eu quisesse escrever um imenso artigo falando sobre isso eu poderia, com milhares de exemplos, mas isso é para estimular uma reflexão e fazer com que as pessoas não tenham preconceito com a palavra preconceito, porque, como eu falei, ela não é bem isso que a gente pensa.
Bom jovem, se eu quisesse escrever um imenso artigo falando sobre isso eu poderia, com milhares de exemplos, mas isso é para estimular uma reflexão e fazer com que as pessoas não tenham preconceito com a palavra preconceito, porque, como eu falei, ela não é bem isso que a gente pensa.